terça-feira, 23 de outubro de 2012

O aluno do 5.º C, Duarte Piffaretti, escreveu hoje, na aula de Português, a 1.ª parte de um conto da sua autoria. O texto é original. Esperamos poder publicar a 2.ª parte na próxima semana. Desejamos que o génio literário que há em si o continue a inspirar.


O Fantasma de Lyon


     Há uma lenda em Lyon, cidade francesa dos museus e da História, de que na mansão onde está a campa de Luís XIV, há um fantasma de um arqueiro que protegeu o Castelo de Luís. Certo dia acertou acidentalmente no capitão do exército e foi posto nas masmorras, onde morreu. Agora, assombra-a.
     Pela cidade, corriam relatos de um homem ter desaparecido na mansão.
     Caspian, um rapaz de quinze anos, e os seus amigos Axel, Sophie e Pierre, decidiram ir à mansão.
     Quando entraram, a porta fechou-se, inesperadamente, fazendo barulho.
     Depois... ouviram um grito:
     - É a Sophie! Vamos! - disse Caspian.
     Chegaram. Viram Sophie caída no chão.
     - O que é que lhe aconteceu? - perguntou Pierre.
     - Foi mordida por uma cobra. Uma dorso-de-bronze. - explicou Axel.  
     - Como é que sabes isso? - perguntou Pierre.
     - Porque presto atenção nas aulas. Temos de lhe tirar o veneno. Preciso de espremê-lo. - disse Axel. E espremeu-o e meteu-o num frasco.
     - Para que é que tu queres o veneno? - perguntou Caspian.
     - Gosto de cobras. - disse Axel.
     Sophie acordou e perguntou:
     - O que é que aconteceu?
     - Foste mordida por uma cobra. - disse o Pierre.
     - Tenho a perna dormente. - disse Sophie.
     Axel disse-lhe que tentasse andar mas... caiu. Apoiou-se em Pierre e Axel e assim, continuaram a explorar a mansão.
     Chegaram a uma galeria onde avistaram um túmulo. Era o túmulo de Luis XIV.
     O arqueiro deve estar por aqui. - disse Caspian.
     Então, uma flecha veio disparada do teto e quase acertava no Caspian.
     Axel, Pierre e Sophie esconderam-se atrás do túmulo. Caspian ficou imóvel e o fantasma apareceu.
     - Saiam desta mansão! - disse o fantasma. 
     Caspian encostou-se ao túmulo e caiu dentro dele.
     O fantasma abriu-o mas... estava vazio.
     Sophie, Pierre e Axel perguntaram ao fantasma:
     - O que é que lhe aconteceu?  - Não sei - disse o fantasma - mas acho que é uma espécie de portal.
     - E vai dar aonde? - perguntou-lhe Sophie.
     - Só há uma forma de saber. - responfeu-lhe.
     O fantasma agarrou neles e saltou para o portal.
     Viram que estavam no século XIV.
     - Voltei a ser humano! - gritou o ex-fantasma.
     - Como é o teu nome? - perguntou Axel.
     - O meu nome é Katerine. - respondeu.
     Então, um guarda disse:
     - É Katrine! Matou o capitão!
     Nisto, chegaram mais guardas. Prendem Katrine e dirigem-se às masmorras.
     - Não! Não o podem levar! - gritou Sophie.
     Dois guardas bloqueiam o seu caminho.
     - Agora temos três problemas: Caspian está perdido, Katrine foi para as masmorras e não sabemos como voltar a casa.
                                                                          (Continua...)
Os alunos do 5.º C andam muito entusiasmadas com a leitura de obras (umas requisitadas na BECRE, outras que têm em casa).
A partir das obras por si lidas, segue-se-lhes a seguinte tarefa: um resumo e um comentário das mesmas.
Esta atividade estimulou a criação de poemas e textos bastante diversificados.
Abrimos, por isso, uma rubrica dedicada à sua criatividade literária. 
Hoje publicaremos alguns trabalhos originais:


«Não calculas com que mágoa eu te estou a escrever este poema.
Só em me lembrar do tempo que vou estando sem te ver.
As tuas faces rosadas
essa tua boca linda
que me dá doces palavras.
Por isso te fazes amiga
enquanto por aqui andar
Por me ver a ti ausente
sem te poder abraçar.
Meu coração está fechado.
Mas fechado muito bem.
Podes estar descansada
que não é de mais ninguém.
Não sei quando será o dia
que o meu coração deseja
e te conseguir levar
de braço dado à igreja.»
                                     
                      por Frederico Rodrigues Dias, 13/10/2012



O Sol e a Chuva

Está a fazer sol
Neste lindo dia
As flores a sorrir
E eu cheio de alegria.

Espero bem que não chova
Se não fico triste
Não posso brincar na rua
Com esse grande chuvisco.

Com estas duas coisas
Iria ser giro. Sim!
Mas isso não pode ser
Porque não há milagres assim.
                                                 por Mariana Zola, 23/10/2012