Estranha Saudade (imagem 7)
E as águas do rio, bailavam envoltas nos seus pés carinhosos que sentiam a areia por baixo da pele fina, que se ia limpando e esgotando aos poucos, caminhando pela suave areia que envolvia o rio. O vento soprou-lhe no rosto. Nos seus olhos observava-se uma imensidão absoluta. Olhou para cima e, ficou por momentos a observar o choro do céu. Era enorme a impaciência que se lhe acomodava no peito, um desespero subtil. Incomodava-a o facto de a morte ser o fim absoluto. Não se esquecera dele e a sua imagem abraçava-lhe ferozmente o peito e a alma.
Todo aquele silêncio mórbido lhe invadia o corpo ao ver o barco afastar-se. Estava triste, uma tristeza tão relativa que se resumia a meras horas de descanso. Lágrimas doces percorriam-lhe o rosto, afogando as mágoas na areia.
Caminhar pelas águas do rio gelava-lhe os ossos. O seu corpo estava pálido, cansado e sem vida.
Todo aquele silêncio mórbido lhe invadia o corpo ao ver o barco afastar-se. Estava triste, uma tristeza tão relativa que se resumia a meras horas de descanso. Lágrimas doces percorriam-lhe o rosto, afogando as mágoas na areia.
Caminhar pelas águas do rio gelava-lhe os ossos. O seu corpo estava pálido, cansado e sem vida.
Este foi o texto produzido pela Carolina Montez, do 8º A e vencedor desta iniciativa.
Parabéns Carolina
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