terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Novidades para todas as idades...



Assim que entramos na Biblioteca podemos ver os livros novos, acabadinhos de chegar. Ainda se sente aquele cheiro que só os livros novos têm: tinta, cola e papel... Há livros para todos os gostos e idades. Nas capas brilhantes com ilustrações surpreendentes, os títulos espreitam aqui e ali chamando por aqueles que passam:Psit! Psit! Abri-los será uma grande aventura! Aventura-te!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

José Fanha - Sessão de Poesia


José Fanha declamou e encantou um auditório atento.

O poeta José Fanha, convidado pelo grupo de Língua Portuguesa, visitou a nossa escola no dia 16 de Dezembro e transmitiu a magia que há dentro da poesia, declamando de forma original e cativante poemas da sua autoria e outros poemas que seleccionou para o efeito.
Esta actividade integrou a Semana do Português e cumpriu um dos seus principais objectivos: despertar o gosto pela poesia.


E porque "todo o tempo é tempo de poesia, desde a névoa da manhã à nevoa do outro dia" (Eugénio de Andrade)aqui fica um belíssimo poema que o auditório do dia 16 teve oportunidade de ouvir e que queremos partilhar com todos os nossos leitores... "Romance ingénuo de duas linhas paralelas"

Romance ingénuo de duas linhas paralelas - José Fanha- para crianças, adolescentes e adultos...



Duas linhas paralelas
Muito paralelamente
Iam passando entre estrelas
Fazendo o que estava escrito:
Caminhando eternamente de infinito a infinito
Seguiam-se passo a passo
Exactas e sempre a par
Pois só num ponto do espaço
Que ninguém sabe onde é
Se podiam encontrar
Falar e tomar café.
Mas farta de andar sozinha
Uma delas certo dia
Voltou-se para a outra linha
Sorriu-lhe e disse-lhe assim:
“Deixa lá a geometria
E anda aqui para o pé de mim…!
Diz a outra: “Nem pensar!
Mas que falta de respeito!
Se quisermos lá chegar
Temos de ir devagarinho
Andando sempre a direito
Cada qual no seu caminho!”
Não se dando por achada
Fica na sua a primeira
E sorrindo amalandrada
Pela calada, sem um grito
Deita a mãozinha matreira
Puxa para si o infinito.
E com ele ali à frente
As duas a murmurar
Olharam-se docemente
E sem fazerem perguntas
Puseram-se a namorar
Seguiram as duas juntas.
Assim nestas poucas linhas
Fica uma estória banal
Com linhas e entrelinhas
E uma moral convergente:
O infinito afinal
Fica aqui ao pé da gente

A NOVA BECRE

Após um mês intenso de pinturas, obras e nova decoração, a nossa BIBLIOTECA voltou a abrir as portas orgulhosa, vestida de cores vivas e atractivas. Tal como uma senhora que se veste para uma festa, aqui temos a nova biblioteca preparada para acolher de braços abertos todos aqueles que com ela queiram viajar de sonho em sonho.
Mas as novidades não se ficam apenas pela aparência... também recebemos muitos livros novos que aguardam impacientes que alguém os abra, folhei e leia!

ANTES...